Um homem armado com uma faca matou ao menos três pessoas em uma igreja na cidade de Nice, na França, nesta quinta-feira (29). O caso está sendo descrito pelo prefeito Christian Estrosi como um ato terrorista.
De acordo com as autoridades, uma das vítimas – uma mulher – foi decapitada e diversas pessoas ficaram feridas. Além disso, o agressor teria gritado "Allahu Akbar" (Deus é grande) no momento do ataque.
"Estou no local com a polícia que prendeu o agressor. Tudo aponta para um ataque terrorista", afirmou Estrosi no Twitter, acrescentando que o suspeito já foi detido pelos policiais. O agressor chegou a ser baleado pelos agentes, mas está no hospital e sob custódia da polícia.
Ainda não se sabe oficialmente o que motivou o ataque ou se há alguma ligação com a exibição de charges do Profeta Maomé, consideradas pelos muçulmanos como blasfêmia. O departamento antiterrorismo francês está investigando o caso.
Ocorrências em Avignon e na Arábia Saudita
Horas depois, em Montfavet, na cidade de Avignon – cerca de 260 km de Nice –, a polícia matou um homem acusado de ameaçar pedestres com uma arma. De acordo com a rádio Europe 1, o suspeito teria gritado "Allahu Akbar" (Deus é grande).
Também nesta quinta, uma emissora estatal informou que um homem foi preso na cidade de Jidá, na Arábia Saudita, após ferir um guarda no consulado francês. A Embaixada da França disse que o local foi alvo de um "ataque com faca que teve um guarda como alvo". A vítima foi encaminhada a um hospital, mas está fora de perigo. Ainda não se sabe se os casos estão relacionados à ocorrência em Nice.
"É hora de a França se exonerar das leis da paz para erradicar definitivamente o islamofascismo do nosso território", escreveu Estrosi na rede social.
Charges criticadas por muçulmanos
O ataque aconteceu poucas semanas após o professor Samuel Paty também ser decapitado no país. Na ocasião, o agressor disse que queria punir a vítima por mostrar aos alunos charges do Profeta Maomé durante as aulas.
Desde a morte de Paty, policiais franceses e cidadãos reafirmaram o direito de exibir os desenhos, e as imagens vêm sendo utilizadas em protestos em solidariedade ao professor. Essas ações já receberam críticas de diversas partes do mundo muçulmano, com alguns países acusando o presidente francês, Emmanuel Macron, de buscar uma agenda anti-Islã.
O mandatário vai viajar a Nice ainda nesta quinta, segundo o Palácio do Eliseu (residência oficial do presidente). Estrosi disse que conversou com Macron por telefone e este agradeceu o trabalho dos policiais locais.
Agência Reuters
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