Nesta quinta-feira (18), todo o estado de Pernambuco entrou em quarentena com o intuito de frear a velocidade de transmissão do novo coronavírus.
O secretário de Planejamento e Gestão do Governo de Pernambuco, Alexandre Rebelo, sinalizou, em coletiva de imprensa remota, neste primeiro dia de restrições mais rígidas, que o retorno das atividades econômicas no Estado depende diretamente de uma melhora nos indicadores relacionados à pandemia da Covid-19. Esses indicadores são o número de novos casos graves, a demanda por leitos de terapia intensiva (UTI) e a quantidade de óbitos.
Inicialmente, as restrições da quarentena estão previstas para vigorarem até o próximo dia 28. Os dados da Secretaria de Saúde do Estado (SES-PE) serão o norte para as futuras decisões do Comitê de Enfrentamento à Covid-19. Segundo o titular da SES-PE, André Longo, "é possível, sim, ampliar as medidas, mais tempo”.
“Vai depender fundamentalmente do comportamento da população. Se formos conscientes e menos egoístas, podemos dobrar a curva da doença e ir voltando à normalidade”, disse o secretário de Saúde.
"Nós não aprendemos, parece, a conviver com o vírus. A sociedade brasileira está dando exemplos de que não consegue conviver com o vírus. O vírus mata. Se você negar o vírus, tem grande chance de contrair a doença e morrer”, completou.
Alexandre Rebelo adiantou, também, que a reabertura dos setores afetados pelo decreto que está em vigor, quando ocorrer, será de forma gradual.
Em 2020, foi feito um Plano de Convivência das Atividades Econômicas com a Covid-19, com intervalos entre os retornos dos setores.
"Só voltaremos às atividades quando os números permitirem, porque há uma total saturação do sistema de saúde. E a gente quer que uma pessoa que adoeça de forma grave possa ser atendida. Vamos retomar as atividades de forma paulatina, gradual, assim que os números permitirem”, disse Rebelo.
"Continuaremos a conversar com todos os segmentos econômicos e sociais, estamos recebendo muitos pedidos. Temos 11 dias pela frente para tentar fazer o máximo isolamento possível. Estamos no momento de fazer um esforço para tentar reduzir a velocidade de contaminação”, completou ele, dizendo compreender os protestos que têm sido registrados por representantes de alguns segmentos.
“Reconhecemos a legitimidade dos protestos, são pessoas próximas do esgotamento. Os grandes eventos, por exemplo, estão há um ano sem poder trabalhar. É uma desestruturação muito grande. Vamos acompanhar os números diariamente no Comitê”, afirmou o secretário de Planejamento e Gestão.
Rebelo também frisou que o momento é mais delicado do que o vivido no ano passado porque, dessa vez, a maioria dos estados do País apresentou uma aceleração intensa de novas infecções e pressão nos sistemas de saúde, o que gera uma busca maior por insumos, como medicações e gás oxigênio.
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