De acordo com nota enviada à imprensa, o ataque na província afegã de Nangarhar tinha como alvo o homem responsável por planejar os atentados de quinta-feira (26) ao aeroporto de Cabul — no qual cerca de 170 pessoas morreram, incluindo 13 militares americanos. O Estado Islâmico reivindicou a autoria dos ataques com bomba no aeroporto da capital afegã.
"Indícios iniciais mostram que matamos o alvo", disseram as forças dos EUA, acrescentando que não há por enquanto notícias de civis mortos.
O alvo era um membro do grupo Isis-K, sigla em inglês para Estado Islâmico da Província de Khorasan, braço regional do Estado Islâmico (conhecido também pela sigla Isis) que atua no Afeganistão e no Paquistão. No Afeganistão, trata-se do mais violento e extremo grupo jihadista (que promovem a chamada "guerra santa" muçulmana).
Os ataques de quinta-feira atingiram uma multidão de homens, mulheres e crianças do lado de fora do aeroporto de Cabul. Eles tentavam deixar o país depois da ascensão do grupo fundamentalista islâmico Talebã ao poder no Afeganistão.
Mais cedo, nesta sexta-feira, o presidente americano Joe Biden havia prometido perseguir os autores dos ataques no aeroporto, onde 5 mil soldados americanos ainda estão alocados.
"Nós não vamos perdoar, nós não vamos esquecer. Nós vamos caçá-los e fazê-los pagar", afirmou o democrata.
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