O sistema de pagamentos instantâneos do Banco Central, o Pix, não vai ser totalmente de graça para as pessoas físicas. Ao contrário da informação inicial de seria totalmente grátis, haverá possibilidade de cobrança em algumas situações que, segundo o BC, configurem uso comercial do sistema. O órgão deu ontem autorização para que bancos cobrem tarifa das pessoas que receberem mais de 30 Pix por mês. Um taxista, manicure ou cabeleireiro que receber mais de 30 desses pagamentos por mês – mesmo que seja na pessoa física – vai ter de pagar ao banco a partir da 31ª operação no mês.
Outra novidade é o chamado Pix Cobrança, que vai permitir que as empresas como lojas e prestadores de serviço emitam um QR Code para receber pagamentos futuros. O BC também estabeleceu que poderá cobrar multas que vão de R$ 50 mil a R$ 1 milhão por infrações cometidas no sistema.
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